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São Brás brasa de amor de Deus - 03 de fevereiro 

De onde vem esse costume singular, de pedir a São Brás a cura das doenças de garganta? Convidamos o leitor a reviver os fatos maravilhosos da vida deste mártir dos
primeiros tempos do cristia­nismo, nos quais encontrará a origem da
poderosa intercessão de São Brás.


Neste dia, lembramos a vida São Brás, venerado tanto no Oriente como no OciBusto-relicario que se conserva em Zaragoza.jpgdente, nasceu na Armênia, no século III, foi médico e bispo em Sebaste. Como médico, usava dos seus conhecimentos para resgatar a saúde, não só do corpo, mas também da alma, pois se ocupava em evangelizar os pacientes.
No tempo deste santo aconteceu uma forte perseguição religiosa, por isso, como santo bispo, procurou exortar seus fiéis à firmeza da fé. Por sua vez, São Brás, que era testemunho de segurança em Deus, retirou-se para um lugar solitário, a fim de continuar governando aquela Igreja, porém, ao ser descoberto por soldados, disse: "Sede benditos, vós me trazeis uma boa-nova: que Jesus Cristo quer que o meu corpo seja imolado como hóstia de louvor".
Morreu em 316. Quando as perseguições começaram sob o Imperador Dioclecius (284-305). São Brás fugiu para uma caverna onde ele cuidou dos animais selvagens. Anos mais tarde, caçadores o encontraram e o levaram preso para o governador Agrícola, da Capadócia na Baixa Armênia, durante a perseguição do então Imperador Licinius Lacinianus (308-324). São Brás foi torturado com ferros em brasa e depois foi decapitado.
O costume de abençoar as gargantas no seu dia continua até hoje, sendo usadas velas nas cerimônias comemorativas. São utilizadas para lembrar o fato da mãe do menino curado por São Brás, ter levado a ele  velas na prisão. Muitos eventos miraculosos são mencionados nos estudos sobre São Brás e é muito venerado na França e Espanha.
Suas relíquias estão em Brusswick, Mainz, Lubeck, Trier e Cologne na Alemanha. Na França em Paray-le-Monial. Em Dubrovnik na antiga Iugoslávia e em Roma, Taranto e Milão na Itália.
Na liturgia da Igreja Católica São Brás é mostrado com velas nas mãos e em frente a ele, uma mãe carregando uma a criança com mão na garganta, como pedindo para ele cura-la. Daí se originou a benção da garganta no seu dia.
Aos pés de uma montanha, numa gruta, nos campos de Sebaste, na Armênia, morava um homem puro e ino­cente, doce e modesto. O povo da ci­dade, movido pelas virtudes do Santo Varão, inspirado pelo Espírito Santo, o escolheu como Bispo. Os habitantes da cidade, e até os animais, iam procurá-lo, para obter alívio de seus males.
Um dia, os soldados de Agrícola, governador da Capadócia, procuravam feras nos campos de Sebaste, para martirizar os cristãos na arena, quando depararam com muitos animais ferozes de todas as espécies, leões, ursos, tigres, hienas, lobos e gorilas convivendo na maior harmonia. Olhando-se estupefatos e bo­quiabertos, perguntavam-se o que acontecia, quan­do da negra gruta surge, da escuridão para a luz, um homem caminhando entre as feras, levantando a mão, como que abençoando-as. Tranqüilas e em ordem voltaram para suas covas e desertos de onde vieram.
Um enorme leão de juba ruiva permaneceu. Os soldados, mortos de medo, viram-no levantar a pata e logo após, Brás aproximou-se dele para extrair-lhe uma farpa que lá se cravara. O animal, tranqüilo, foi-se embora.
Sabendo do fato, o governador Agrícola mandou prender o homem da caverna. Brás foi preso sem a menor resistência.
Não conseguindo vergar o santo ancião, que se recusou a adorar os ídolos pagãos, Agrícola mandou que o açoitassem e depois o prendessem na mais negra e úmida das masmorras.
Muitos iam procurar o Santo Bispo, que os aben­çoava e curava. Uma pobre mulher o buscou, aflita, com seu filho nos braços, quase estrangulado por uma espinha de peixe que lhe atravessava a garganta. Comovido com a fé daquela pobre mãe, São Brás passou a mão na cabeça da criança, ergueu os olhos, rezou por um instante, fez o sinal da cruz na garganta do menino e pediu a Deus que o acudisse. Pouco depois a criança ficou livre da espinha que a maltra­tava.
Por várias vezes o santo foi levado à presença de Agrícola, mas sempre perseverava na fé de Jesus Cristo. Em revide era supliciado. Movido por sua fidelidade e amor a Nosso Senhor Jesus Cristo, São Brás curava e abençoava. Sete mulheres que cui­da­ram de suas fe­ridas, provocadas pelos suplícios de Agrícola, fo­ram também castigadas. Depois o governador foi informado que elas haviam atirado seus ídolosSão Brás - Catedral de Sevilha - Espanha.jpgno fundo de um lago próximo, e mandou matá-las.
São Brás chorou por elas e Agrícola, enfurecido, con­denou-o à morte, decretando que o lançassem no lago. Brás fez o sinal da cruz sobre as águas e avançou sem afundar. As águas pareciam uma estrada sob seus pés. No meio do lago parou e desafiou os soldados:
- Venham! Venham e ponham à prova o poder de seus deuses!
Vários aceitaram o desafio. Entraram no lago e afundaram no mesmo instante.
Um anjo do Senhor apareceu ao bom Bispo e ordenou que voltasse à terra firme para ser martirizado. O governador o condenou à decapitação. Antes de apresentar a cabeça ao carrasco, São Brás suplicou a Deus por todos aqueles que o haviam assistido no sofrimento, e também por aqueles que lhe pedissem socorro, após ter ele entrado na glória dos céus.
Naquele instante, Jesus lhe apareceu e prometeu conceder-lhe o que pedia. Morreu São Brás em plena época de ascensão do Cristianismo, em Sebaste, a 3 de fevereiro. Era natural da Armênia.
Brás, brasa, chama do amor de Deus, da fé, do amor ao próximo. A vida heróica de São Brás é um estímulo para que mantenhamos também acesa em nossas almas a brasa da fé, que em meio às trevas sempre arda de zelo, fidelidade e intrepidez a favor do bem.
Dentre os milagres que cercaram a vida deste grande santo, há um que chama particularmente a atenção: seu domínio sobre os animais ferozes, que, na companhia do santo, se tornavam mansos como cordeiros. Qual o sentido de tal fato?
No Paraíso Terrestre, antes do pecado original, Adão e Eva tinham poder sobre os animais, que vi­viam em harmonia com o homem, e o serviam. Como castigo do primeiro pecado, que foi uma revolta contra Deus, a natureza se insurgiu contra o violador da ordem, e os animais passaram a hostilizar o homem.
Pelo apaziguamento que São Brás operava sobre os animais selvagens, quis Deus mostrar aos peca­dores o poder da virtude, que ordena até a natureza indomável das feras.
Hoje em dia, a humanidade geme sob o peso do caos, provocado pelo pecado. E os homens praticam atos de ferocidade nunca vistos. Procuremos a so­lução para a desordem do mundo na Lei de Deus. Pela força da virtude, não só os homens, mas também a própria natureza entrará em ordem. E então que belezas não surgirão de uma sociedade, onde todos pratiquem o bem e amem a verdade? (Revista Arautos do Evangelho, Fevereiro/2002, n. 2, p. 22-23)



As Bodas de Caná                                                            
COM JESUS A FESTA É COMPLETA E A ALEGRIA PERMANENTE




A presença de Jesus nesta festa de casamento é indica a sua aprovação à ordenança divina do matrimônio. O casamento é uma instituição divina e o Deus-Homem, Jesus Cristo, participou deste evento confirmando e aprovando e verdade bíblica que Deus aprova e se agrada do casamento. Todo casamento deve ter como participante ativo a pessoa de Jesus de Nazaré.
A presença do Cristo ressurreto é essencial para que o casamento seja pleno de alegria e realização pessoal. Sem Ele o casamento esta fadado ao fracasso ou, quando muito, a uma vida de aparências e teatralização da felicidade. A presença de Jesus como convidado diário é a garantia do suprimento necessário para que o casamento perdure e haja a verdadeira felicidade no novo lar que se inicia.
Era o costume dos judeus prolongar uma ocasião festiva como esta por uma semana. O término do vinho antes do fim da festa afetaria a reputação do hospedeiro. Na cultura judaica seria uma vergonha para a família do noivo o fato de faltar este importante componente numa festa de casamento.
Uma videira dourada, simbolizando Israel, podia ser vista no templo. O vinho fazia parte do dia-a-dia dos judeus e era, juntamente com o pão, um dos componentes da alimentação diária deste povo. Portanto, é muito natural que numa festa tão importante a sua falta viesse causar um certo mal estar nos convidados.
A mãe de Jesus levou ao seu conhecimento que o vinho havia se acabado.
Jesus se prepara para realizar o seu primeiro milagre. Nos diz o texto que ali perto haviam seis jarros de pedra, cada uma com capacidade entre setenta e cinco (75) a cento e quinze (115) litros. Jesus ordena que eles sejam cheios de água até a borda. Depois ordena que tirem da água e esta havia se transformado em vinho da melhor qualidade. Aqui o vinho pode ser visto como símbolo da alegria.
A presença de Jesus na vida a dois é a garantia de que o essencial jamais faltará. É a garantia de que, mesmo que as dificuldades conjugais venham, Ele está pronto para ajudar a solucioná-las. Como Deus dotado de uma capacidade criativa tremenda, Ele fortalece o relacionamento e cada dia pode ser pleno de alegrias e satisfação. Jesus transforma coisas tão "comuns" como a água em algo tão importante como o vinho.
A presença de Jesus não pode ser invocada como que num passe de mágica. Isso não é o suficiente para que ele se faça presente numa vida à dois. Jesus só pode estar presente no casamento se antes estiver presente na vida dos que se casam. A presença de Jesus é essencial para que o ser humano encontre realização pessoal. Cada um de nós é tremendamente carente de realização pessoal, daquilo que chamamos de felicidade.
A verdadeira felicidade só existe onde Jesus se faz presente. Nas festas podemos encontrar a alegria, mas felicidade só encontramos na pessoa de Jesus.
Santo Agostinho disse que: "Fomos feitos para Deus e só achamos descanso quando estamos nele." Só há uma maneira de estarmos em Deus e esta maneira é através daquele que afirmou: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai a não ser por mim." Se buscarmos felicidade em qualquer outro que não seja o próprio Deus, estamos fadados ao fracasso, a desilusão, ao inferno de uma vida cheia de frustrações.
É urgente e necessário que cada um de nós faça um convite pessoal a Jesus Cristo para entrar na nossa vida, assim, tudo aquilo que realizarmos terá a divina presença do Nazareno. Ele virá e fará morada nos nossos corações e, a exemplo da água, nos transformará em pessoas melhores e aceitáveis à Deus. Sem este milagre pessoal ninguém está apto a ser admitido na presença do Pai celestial.
Aqueles que se casam devem fazer um convite diário ao Senhor para que Ele faça parte do casamento de vocês. Se Ele estiver com vocês, quando vier a faltar o essencial para uma vida a dois, Ele poderá operar o milagre que pode suprir todas as necessidades.
Não estou falando somente de necessidades físicas, mas principalmente das necessidades afetivas, emocionais e espirituais sem as quais é difícil levar um relacionamento tão importante como o casamento adiante.
Lembrem-se que Jesus é o amigo para todas as horas. Ele nunca está ocupado demais para que não possa atender nossas necessidades. Ele, mais que ninguém, está profundamente interessado em ajudá-los nesta nova etapa das suas vidas. Que Deus os abençoe muitíssimo!




BATISMO DE JESUS CRISTO



Após a celebração da Epifania do Senhor a Igreja Católica celebra o Batismo do Senhor, no domingo entre os dias 09 e 13 de janeiro. No dia seguinte a essa celebração, inicia-se o Tempo Comum.

À margem do rio Jordão, João Batista prega a conversão dos pecados como meio para receber o reino de Deus que está próximo. Jesus entra na água, como todo o povo, para ser batizado. Para os judeus, o batismo era um rito penitencial; por isso, aproximavam-se dele confessando seus pecados. Entretanto, o que Jesus recebe não é só um batismo de penitência; a manifestação, do Pai e do Espírito Santo dão-lhe um significado preciso. Jesus é proclamado "filho bem-amado" e sobre ele desce o Espírito que o investe da missão de profeta (anúncio da mensagem da salvação), sacerdote (o único sacrifício agradável ao Pai), rei (messias esperado como salvador).

O batismo de Cristo é o "nosso batismo"

A redação dos evangelistas procura apresentar o batismo de Jesus como batismo do "novo povo de Deus", o batismo da Igreja. No livro do Êxodo, Israel é o filho primogênito, que é libertado do Egito para servir a Deus e oferecer-lhe o sacrifício (Ex 4,22); é o povo que passa entre os diques de água no mar Vermelho, e no caminho enxuto através do rio Jordão.
Cristo é o "filho bem-amado" que oferece o único sacrifício agradável ao Pai; Cristo, que "sai da água" é o novo povo libertado, e a libertação é definitiva; o Espírito não só desce sobre Cristo, mas permanece sobre ele. O Espírito, que depois do pecado não tinha mais morada permanente entre os homens (Gn 6,3), agora permanece para sempre em Cristo e na Igreja que é seu complemento.
A missão de Cristo tem sua imagem na do Servo sofredor de Isaías (2ª leitura). O "Servo de Javé" é aquele que carrega os pecados do povo. Em Cristo, que se submete a um ato público de penitência (confissão dos pecados e batismo), vemos a solidariedade do Pai, Filho e Espírito Santo com a nossa história. Jesus não se distancia da humanidade pecadora; é um homem com os homens; vindo a uma humanidade pecadora, identifica-se com ela, mas não é pecador. Não confessa os seus pecados, mas confessa por nós. A universalidade de sua confissão e a santidade de sua existência fazem com que a velha humanidade passe a uma humanidade renovada.

Na descoberta do próprio batismo

Os fiéis que nasceram e viveram na fé da Igreja têm necessidade de redescobrir a grandeza e as exigências da vocação batismal. É paradoxal que o batismo, fazendo o homem um  membro vivo do Corpo de Cristo, não esteja bem presente na consciência explícita do cristão e que a maior parte dos cristãos não considere o ingresso na Igreja, através da iniciação batismal, como o momento decisivo de sua vida. O batismo nos foi dado em nome de Cristo; põe-nos em comunhão com Deus; integra-nos na Família de Deus; é um novo nascimento; uma passagem da solidariedade no pecado à solidariedade no amor; das trevas e solidão ao mundo novo da fraternidade.
Uma nova sensibilidade para com o batismo foi suscitada na Igreja pelo Espírito; hoje, mais do que nunca, nas comunidades cristãs, apresenta-se a vida cristã como "viver o seu batismo"; e se manifesta mais intensamente nos adultos a necessidade de repercorrer os caminhos do próprio batismo, através de um "catecumenato" feito de profunda experiência comunitária e sério conhecimento da Escritura.

O batismo de nosso filho

É um problema bastante debatido, não só pelo valor e eficácia do batismo dado à criança, quanto por sua oportunidade na sociedade atual. Entramos numa época de pós-cristandade, caracterizada pelo pluralismo e valores de fraternidade e resposanbilidade pessoal. A família não tem mais a influência determinante de outros tempos; os pais não estão em condições de fazer opções definitivas pelos filhos. Mais ainda, as estatísticas e a experiência afirmam que grande quantidade das crianças batizadas não são depois, de fato, suficientemente instruídas e educadas na fé cristã. Os motivos que levam certos pais a buscar o batismo de seus filhos podem ser a convivência social, a tradição familiar e o medo supersticioso.
A solução do problema não é fácil, e as experiências atuais podem dar origem a embaraços, perplexidades, recusa. Convém inserir o problema no quadro de uma "pastoral de conjunto", que tenda para a renovação da catequece batismal em toda a Igreja, e particularmente a um catecumenato de toda a família do batizando. O que importa não é marcar a data do batismo, mas percorrer um caminho de fé.


Igreja Católica celebra "Dia de Reis" neste 6 de janeiro   




Neste sábado, dia 6 de janeiro é comemorado "O Dia de Reis", segundo a tradição cristã seria aquele em que Jesus Cristo recém-nascido recebera a visita de "alguns magos do Oriente" , no caso três Reis Magos, e que ocorrera no dia 6 de janeiro. A noite do dia 5 de janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como "Noite de Reis". A data marca, para os católicos o dia para a veneração aos Reis Magos, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santos Belchior, Baltazar e Gaspar. Nesta data, ainda, encerram-se para os católicos os festejos natalícios - sendo o dia em que são desarmados os presépios e por conseguinte são retirados todos os enfeites natalícios.
A Igreja Católica comemora a Epifania, que é a revelação, aos homens, da vinda de Jesus. No Evangelho de Lucas (2, 8-20), pastores de Belém recebem a notícia por um anjo e vão adorá-lo no estábulo que deu origem à tradição do presépio. No Evangelho de Mateus (2, 1-13), um grupo de magos do Oriente é avisado por uma estrela, que eles seguem até Belém para louvá-lo em sua casa (1).


Vaticano: Bento XVI saúda chegada de 2013 e elogia quem promove mundo mais justo e em paz

Papa deixa mensagem de Ano Novo em português, também no Twitter


Cidade do Vaticano, 01 jan 2013 (Ecclesia) – Bento XVI desejou hoje no Vaticano um “bom ano” para todas as pessoas, em 2013, apelando à construção de um mundo mais “justo e fraterno”, no qual se eliminem guerras e inimizades.
“Dirijo a todos o voto mais cordial para o novo ano: que possa ser verdadeiramente um bom ano e assim será se acolhermos em nós e entre nós o amor que Cristo nos deu”, disse o Papa, desde a janela do seu apartamento pessoal, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a recitação da oração do Angelus.
O primeiro dia de 2013 foi também o momento escolhido por Bento XVI para regressar à rede social Twitter, com nova mensagem em oito línguas, incluindo o português, para mais de 2 milhões de seguidores: “Que o Senhor vos abençoe e proteja no novo ano”.

Na oração do Angelus, o Papa dirigiu-se também a “todos os povos e nações de língua portuguesa, aos seus lares e comunidades, aos seus governantes e instituições”: “Desejo a paz do Céu que hoje vemos reclinada nos braços da Virgem Mãe. Feliz ano novo”.

Bento XVI pediu “gestos concretos” que promovam “diálogo, compreensão e reconciliação”, evocando a celebração do Dia Mundial da Paz.
À imagem do que fizera no último dia de 2012, Bento XVI elogiou os que promovem o bem, em particular os “muitos obreiros da paz”, que trabalham sem ruído, como “fermento na massa”.
Segundo o Papa, o novo ano é como “uma viagem”: “Com a luz e a graça de Deus, que [2013] possa ser um caminho de paz para cada homem e cada família, para cada país e para o mundo inteiro”.




Paróquia Nossa Senhora do Rosário 
Sant’Ana do Livramento – RS
1959 - 2012 – (53 anos) – Jubileu de Antimônio



“Um menino nasceu para nós: um filho nos foi dado! O poder repousa nos seus ombros. Será chamado: Mensageiro do 
Conselho de Deus”




   Mensagem de Natal

Com alegria no coração agradeço a você por mais um Ano e pelo Natal de Cristo que vamos celebrar.
Obrigado, Adonai, Deus nosso e Deus de nossos pais,pelos benefícios que fizestes a nossos pais e também a nós. Amém.
Eu estou pensando em você hoje porque é Natal que virá, e eu lhe desejo felicidade.
E amanhã, porque será o dia seguinte ao Natal, Eu ainda lhe desejarei Felicidade.
Eu posso não ser capaz de lhe falar sobre isto diariamente, porque eu posso estar ausente, ou nós podemos estar muito ocupados.
Mas isso não faz diferença. Meus pensamentos e meus desejos estarão com você da mesma forma. Qualquer alegria ou sucesso que você tenha, me fará feliz. Me iluminará por todo o ano.
Eu desejo à você o Espírito do Natal. Mas com tudo isto por favor não esqueça: Que neste Natal, possamos lembrar dos que vivem em guerra, e fazer por eles uma prece de Paz,
Pelos que odeiam, e fazer por eles uma prece de Amor,
Pelos desesperados, e fazer por eles uma prece de Esperança,
Que eu esqueça as tristezas do ano que termina e faça uma prece de alegria.
Lembra-te: O Natal é a Ternura do passado, o Valor do presente e a Esperança do futuro.

Feliz Natal
Feliz Navidad
Frohe Weihnachten



Pe. Felipe Perez 


Pároco-Paróquia NS do Rosário

Natal de 2012  







Sacerdote explica como viver o Tempo do Advento                             


"Vivemos em um tempo de profundo pessimismo, em que as estruturas humanas parecem que não nos dão mais razões de esperança futura", afirmou padre Demétrio.




O ano está quase terminando em nosso calendário, porém, na Igreja Católica, o ano litúrgico se encerra já neste final de semana. A partir de domingo, 2, inicia-se um novo Tempo Litúrgico, o Advento, com uma espiritualidade em torno da expectativa do Cristo Salvador que nasce no Natal. Nesta data, a Igreja celebra a encarnação do Filho de Deus e Seu nascimento entre os homens. 

De acordo com o padre Demétrio Gomes, Diretor do Instituto Filosófico e Teológico do Seminário São José, na Arquidiocese de Niterói, Rio de Janeiro, a idéia deste tempo é colocar na mente e no coração de cada fiel uma expectativa para Aquele que vem. Uma celebração dos fiéis da primeira vinda de Cristo, o Natal, e uma preparação para a Sua segunda vinda, no sentido escatológico (finais dos tempos). 

A palavra Advento vem do latim adventus, que significa vinda. Nesta perspectiva, no primeiro tempo do calendário litúrgico católico, a Igreja conduz os fiéis em três etapas.

O 1º domingo do Advento orienta para a vinda de Jesus no final dos tempos; no 2º e no 3º domingo, a Igreja se centra na figura de João Batista e exorta os fiéis para a vivência da paciência e da alegria pela proximidade do Cristo que vem e, por fim, no 4º domingo, a Igreja se centra no mistério da encarnação no seio da Virgem Maria, onde a preparação é bem mais imediata para o Natal do Senhor. 

Como a família e os jovens podem viver o Advento?

Segundo Padre Demétrio, a liturgia da Igreja não deve ser somente celebrada, mas também vivida, logo o fiel católico deve fazer com que a sua vida cotidiana ande no mesmo compasso daquilo que se celebra na liturgia. 

“A Igreja nos permite, dando alguns subsídios para que nós possamos impregnar nossa vida com este sentido litúrgico através de pequenos meios que podemos utilizar. Por exemplo, a família pode preparar um presépio em casa, num lugar bem visível, onde os familiares possam sempre lembrar que, vendo a manjedoura ainda vazia, esperando Jesus, nosso coração deve estar sempre preparado para acolher o Filho de Deus,” orienta o padre.

Além do presépio, a família pode compor uma árvore de Natal que, segundo padre Demétrio, é um símbolo eminentemente cristão. Outra proposta do padre é fazer um calendário para o Advento onde os fiéis podem escrever, em todos os dias, pequenas penitências para se realizar ao longo do dia. 

“E, então, mais próximo do Natal, a celebração da Novena de Natal em família, quando os jovens podem convidar os amigos que estão mais afastados da Igreja para que, este momento de oração em preparação da vinda do Senhor, seja para eles ocasião de conversão e mudança de vida,” propõe. 

Um tempo de renovar as esperanças

De acordo com padre Demétrio, o católico é convidado, de modo especial neste tempo, a renovar as esperanças. Apesar das situações adversas, muitas vezes duras e tristes que o cerca, o fiel é chamado a esperar mesmo quando não há motivos para ter esperança, pautando sua vida na Palavra de Deus. 

“Vivemos em um tempo de profundo pessimismo, em que as estruturas humanas parecem que não nos dão mais razões de esperança futura. A nossa alegria, a nossa esperança, a razão da nossa fé não se encontram nas situações humanas circunstanciais que nos cercam, mas se encontram alimentadas na Palavra de Deus. E, porque este mesmo Deus não muda sua palavra, porque a Palavra de Deus é eficaz, porque Deus não frustra, nós podemos manter, a pensar de toda aparência que nos enche de pessimismo, uma alegria e um otimismo profundo que deve caracterizar a vida do cristão,” disse. 

Vivendo esta esperança na Providência Divina, explica o padre, o cristão não é uma pessoa ingênua e ao mesmo tempo não é pessimista. “É uma pessoa que tem um otimismo sobrenatural que não se baseia na tranqüilidade e no bem estar que o cerca, mas se baseia, mesmo diante das situações complicadas, na convicção de que o Senhor triunfará.”


Amor: o segredo da santidade                                                                   

Santidade é enfrentar todas as situações de nossa vida com amor, alegria e paz.Mesmo quando nos desprezam, somos traídos ou quando a morte chega a nossa família, momentos esses em que ficamos sem chão. É preciso enfrentar tudo com amor! Quando você enfrenta situações como essas,revive cada momento e acaba se martirizando. Parece que não se desapegada situação. E por que isso? Porque você enfrentou tudo com raiva,rancor, ódio e com sentimento de vingança.

Mas é nos momentos mais difíceis da vida que o Espírito Santo sopra o amor. É sofrido, dolorido, mas é amor. Seu filho está nas drogas? Isso é doloroso demais, é um martírio. Seu marido está bebendo? Isso é terrível! Você deve até dizer que não aguenta mais. Meu irmão e minha irmã, sozinhos, não aguentamos mesmo! Mas é pelo Espírito Santo que você conseguirá superar e enfrentar todas essas situações. É vivendo a experiência do amor da cruz que terá gestos e sinais concretos de amor.

Talvez não seja marido ou filho e, sim, seu colega ou um parente que o faz sofrer. A nossa primeira reação é a impaciência, falar a todos o que estamos vivendo. Murmuramos, criticamos e acabamos cheios de ódio.Sozinhos não mudamos isso, só com a força do Espírito Santo.

Quando perdoamos nos abrimos ao amor. Isso nos traz uma grande paz, que o mundo não conhece e, talvez, você não conheça ainda. Por isso, reze e peça a Deus para que não sinta e não manifeste cólera, mas o amor que há em você. Que você exale o perfume do amor e do perdão. Esse é o segredo da santidade!




Papa Bento XVI nomeia bispo auxiliar de Aparecida                 


Monsenhor Darci Nicioli, nascido em 1959, é natural de Jacutinga, Minas Gerais, da congregação dos redentoristas (CSsR)

Basílica de Nossa Senhora Aparecida
Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, São Paulo: Atualmente ele é reitor do Santuário Nacional de Aparecida

Cidade do Vaticano - O papa Bento XVI nomeou nesta quarta-feira o atual reitor o padre Darci José Nicioli, como bispo auxiliar de Aparecida, no interior de São Paulo, de acordo com o Vaticano.

Monsenhor Darci Nicioli, nascido em 1959, é natural de Jacutinga, Minas Gerais, da congregação dos redentoristas (CSsR), atualmente é reitor do Santuário Nacional de Aparecida.

Nicioli tomou os votos da Congregação do Santíssimo Redentor em 1982 e foi foi ordenado sacerdote quatro anos depois. Estudou filosofia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas e teologia no Instituto Teológico São Paulo. É formado também em teologia sacramental pelo Pontifício Ateneu São Anselmo de Roma.
Anteriormente, Nicioli atuou como vigário paroquial de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, em São Paulo, professor de Teologia no Instituto Teológico São Paulo, reitor do Seminário de Filosofia em Campinas, conselheiro provincial da Província Redentorista de São Paulo e superior de Casa Generalícia de Congregação em Roma.

Padrer Darci

Mensagem do arcebispo de Aparecida       

Atendendo ao nosso pedido, para satisfazer melhor as necessidades pastorais da Arquidiocese, o Santo Padre Bento XVI concedeu-nos, benignamente, um bispo auxiliar na pessoa do Revmo. padre Darci José Nicioli, CSsR, atual Reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.
Como colaborador do bispo diocesano, o bispo auxiliar exerce o múnus episcopal como serviço a toda a diocese. É um irmão que colabora e caminha lado a lado com o bispo diocesano na missão de pastor, de servidor, a exemplo de Jesus, o Bom Pastor, que veio para servir e não para ser servido.
São mãos que se unem para a promoção do bem do Povo de Deus e da Igreja de Cristo. O bispo auxiliar é chamado a participar da solicitude do bispo diocesano e a desempenhar seu múnus em harmonia com ele em trabalho e espírito. Ele presta um serviço à Igreja presente no território da diocese, ao colocar-se ao lado do bispo diocesano, e ao trabalhar com ele em unidade, respeito e total comunhão. Cabe a ele exercer seu episcopado abraçando com amor e dedicação a caminhada e a vida da Igreja local. Como todo ofício e múnus exercido na Igreja de Cristo, o bispo auxiliar como sucessor dos Apóstolos, participa da missão salvífica confiada à Igreja pelo próprio Salvador.
Agradecemos, de coração, ao Sumo Pontífice pela acolhida ao nosso pedido. Ao padre Darci José Nicioli, que já exerceu a função de ecônomo do Santuário Nacional e hoje é seu Reitor, nossos cumprimentos pela sua disponibilidade a serviço do Reino e as nossas mais fraternas boas-vindas ao colégio episcopal, à CNBB, e à arquidiocese de Aparecida, como bispo auxiliar. O Espírito Santo o ilumine e o fortaleça no seu ministério episcopal e a Virgem da Conceição Aparecida, sob cujo manto inicia sua nova missão, o proteja sempre.
Aparecida, 14 de novembro de 2012.
Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida, SP
Presidente da CNBB


Vaticano: Cardeal Ravasi e teóloga brasileira apresentam novo livro do Papa

Volume final da trilogia «Jesus de Nazaré» vai chegar às bancas no próximo dia 21

Cidade do Vaticano, 14 nov 2012 (Ecclesia) – O cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício da Cultura, e a teóloga brasileira María Clara Bingemer vão apresentar na terça-feira o novo livro de Bento XVI, que conclui a sua trilogia sobre ‘Jesus de Nazaré’.
O anúncio foi feito hoje pela sala de imprensa da Santa Sé, adiantando que o encontro com os jornalistas vai ter lugar pelas 11h00 (menos uma em Lisboa).
A obra aborda a infância de Jesus e é editada pelo Vaticano e a Rizzoli, com edição portuguesa a cargo da Principia, chegando às livrarias no dia 21 deste mês.
Além do cardeal Ravasi e de María Clara Bingemer, docente na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, vão marcar presença na conferência de imprensa o padre Giuseppe Costa, diretor da Livraria Editora do Vaticano, e o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.
No novo livro, o Papa defende que a figura de Cristo se distingue das personagens da mitologia e apela à “seriedade” da pesquisa histórica.
“Jesus não nasceu nem apareceu publicamente no vago ‘outrora’ do mito. Ele pertence a um tempo datável exatamente e a um ambiente geográfico indicado com clareza”, escreve Bento XVI.
O livro vai abordar os chamados “evangelhos de infância”, sobre os primeiros anos de vida de Cristo, e é apresentado pelo próprio Papa como uma introdução aos dois livros precedentes sobre a figura e a mensagem de Cristo.
O primeiro volume de ‘Jesus de Nazaré’ tinha sido publicado em 2007 e era dedicado ao começo da vida pública de Cristo (desde o batismo à transfiguração).
A segunda parte da obra foi apresentada em março de 2011, passando em revista os momentos que precederam a morte de Jesus e a sua ressurreição.
Toda a obra começou a ser escrita no verão de 2003, antes da eleição de Joseph Ratzinger como Papa.
“Espero que o pequeno livro, não obstante os seus limites, possa ajudar muitas pessoas no seu caminho rumo a e com Jesus”, sublinha agora Bento XVI.
A Principia Editora, como já tinha acontecido aquando do segundo volume, foi selecionada no âmbito de uma consulta internacional lançada pela editorial italiana Rizzoli, detentora dos direitos mundiais da obra e responsável pelas negociações para a cedência dos direitos de publicação para cada idioma.
A divulgação e a apresentação da obra em Portugal têm o apoio da Agência ECCLESIA.



Papa Bento XVI e seu grande amor por gatos                     

O Papa sempre quis escrever livros sobre gatos, conta seu secretário; é o seu desejo secreto, se ele tivesse tempo, esse era o seu sonho quando ainda era cardeal.
Como disse Joseph Ratzinger em abril de 2005, durante o funeral do Papa João Paulo II, ele finalmente depois de 24 anos em Roma iria voltar para a Alemanha, porque ele tinha um plano: escrever histórias, histórias sobre os gatos.

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O Papa ama os animais e cuida dos abandonados                                                                           
Joseph Ratzinger teve gatos ao seu redor durante décadas, especialmente quando ele era o líder da Congregação para a Doutrina da Fé. A Congregação ficava em uma das ruas mais movimentadas de Roma, a Via Aurelia. Nesta rua todos os dias, apareciam gatos feridos. E alguns animais eram deixados no jardim da Congregação, ou nas proximidades. Ele era o Cardeal Ratzinger, e cuidou de todos os gatos. Ele os alimentou com leite, quando estavam com fome, curou suas feridas, e os observava enquando se deitavam ao sol e via que aos poucos iam se recuperando. E deu a todos os gatos um nome.

Então por que ele não se chamou "Papa Francisco” ?                                             

Na verdade, alguns católicos se perguntam por que o papa não escolheu o nome Francisco, já que São Francisco de Assis, é o santo padroeiro dos animais, como seu nome papal.
De acordo com informações da imprensa local, o papa costumava andar pelas ruas de Borgo Pio, seu antigo bairro romano a leste do Vaticano, onde os vizinhos o comparavam com o Dr. Dolittle, um encantador de gatos. Gatos abandonados e errantes, corriam em sua direção quando o viam chegar, e que ele diariamente preparava e separava a comida para eles.

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"Os gatos estão invadindo a Santa Sé"
As regras no vaticano proíbem que se tenham animais de estimação dentro dos apartamentos, mas todo mundo sabe que há um cardeal que tem um cachorro morando com ele em Roma", disse o Cardeal Mahoney.
Quando ele era somente o Cardeal Ratzinger, ele mantinha dois gatos, agora como Papa não poderá mante-los no Vaticano
" Toda vez que ele encontra com um gato, o Papa vai falar com o bichano, e às vezes é uma longa conversa", disse o cardeal Tarcisio Bertone, sobre o Papa Bento XVI, ao Daily Telegraph
O clérigo disse ainda que quando o Papa era somente o cardeal Ratzinger ele já era apaixonado por gatos, e que uma vez cerca de 10 gatos o seguiram até o Vaticano, e que um dos guardas suíços interveio, dizendo: 'Olha, sua eminência, os gatos estão invadindo a Santa Sé ".
O caseiro da casa do papa em Regensburg, Alemanha, em entrevista ao NYT, disse
A casa que construída no estilo da década de 1970, em uma rua tranquila, e com um jardim murado, passa a sensação de um oásis. Nesse jardim há uma escultura de bronze da Virgem Maria que olha por sobre canteiros das rosas e narcisos, e há também uma estátueta de um gato que está ao lado de uma porta de vidro deslizante. E completa o caseiro “O Papa, ama gatos” .
Ratzinger diz que, sua família sempre teve gatos. Mas agora, diz ele, os gatos são uma "coleção de pratos de porcelana com pinturas de gatos, que são lembranças das férias pela Europa com meu irmão."
Konrad Baumgartner, o chefe do departamento de teologia na Universidade de Regensburg em entrevista ao Kansas City Star, disse; –..depois de celebrar a missa, ele entrou no velho cemitério atrás da igreja.E eu o acompanhei, e lá estava cheio de gatos, e quando ele saiu, todos eles correram para Joseph . Eles o conheciam e o amavam. Ele ficou ali, acariciando e conversando com alguns gatos, por muito tempo. Ele sempre visita os gatos, quando visita a igreja. Seu amor por gatos é bastante conhecida.
[A empregada do Papa] apontou ao repórter, uma escada onde havia uma parede cheia de pratos pintados, e em cada prato havia um gato diferente pintado, e que pertencem a família do Papa.
Quando o cardeal Joseph Ratzinger foi eleito Papa Bento XVI em abril de 2005, funcionários PETA estavam emocionados , porque o novo papa era conhecido como um apaixonado por gatos, e que gostava de alimentar os gatos e os cães de rua dos Jardins do Vaticano, e que ele também escreveu contra o tratamento desumano que era dado aos animais.

O novo papa ainda inspirou um livro infantil , "Joseph e Chico”, um livro para crianças que conta a vida de Bento XVI, tendo como narrador um gato chamado Chico, descrito como um dos melhores amigos do Papa, tem cerca de 40 páginas e está repleto de ilustrações. A obra, conta com uma introdução escrita pelo secretário pessoal do Papa, Georg Gänswein.O livro é publicado pela editora Messaggero Padova, escrito pela jornalista Jeanne Perego e ilustrado por Donata Dal Molin Casagrande.
De acordo com o secretário, o leitor vai descobrir que, além de amar os gatos, o Pontífice também ama as crianças e reza por elas diariamente.

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José e Chico''(Edizione Messaggero Padova) tem autorização papal e inclui um prefácio de Georg Gaenswein, secretário pessoal de Bento XVI desde 2003.

Chico o gato, confessa ali, ter arranhada o rosto de Bento XVI em uma noite de Natal, mas diz que como ele que o papa era amigo de gatos, quando viu uma escultura de um gato no jardim. Se fosse uma escultura de cachorro – “Eu teria pensado duas vezes antes de dar-lhe uma arranhadinha', diz ele.
O gato, de cor alaranjada, existe de verdade. Chico relembra, numa linguagem divertida e coloquial, episódios da infância de Joseph Ratzinger, como a ocasião em que atacou o então cardeal na noite de Natal, arranhando-o no rosto. «Ele me perdoou imediatamente», diz o bichano.

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A popularidade do pontífice entre os defensores dos animais sofreu uma queda, quando ele começou a usar a estola de arminho, petições na Internet correram o mundo.
Mas ao se tornar Papa, a vida dentro do Vaticano, não conseguiu alterar, seu amor e amizade pelos gatos.
O Papa já teria até o título para o primeiro livro “Um gato no Coliseu em Roma”.
E era sobre estes gatos, que ele queria escrever. Mas sua eleição, que o corou como Papa parou esses planos. Como Papa Bento XVI, a partir de então, ele tinha que cuidar da grande Igreja, em vez de uns poucos gatos na Via Aurelia.

A Guarda Suiça antigamente dispersava e enxotava os animais que cruzavam a passagem para a Sala Pública Paulo VI. Depois que Ratzinger virou Papa, os guardas quando veem um gato, sabem que eles tem passagem livre, então eles simplesmente  os deixam ficar nos belos jardins do Papa. Porque eles sabem que se Bento XVI, vai até lá rezar na parte da tarde na Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, no Vaticano, e ele sempre fica muito contente quando ele vê um gato. Porque então ele retorna ao seu antigo sonho: de escrever histórias de gatos.
Apesar de Bento XVI, ser o primeiro papa a ser descrito por um gato, ele faz parte de uma longa tradição do Vaticano.
De acordo com o papado: An Encyclopediapor Philippe Levillain, Papas anteriores também têm mantido animais de estimação.
  • O Papa Paulo II, no c. 15 teve seus gatos tratados por seu médico pessoal.
  • Leão XII, em 1820, levava seu gato '”Micetto”, dentro de sua batina.
  • O Papa Leão XII tinha um cão e um gato.
  • Do Papa Paulo VI, diz-se que uma vez vestiu seu gato em uma versão felina das vestes dos cardeais
  • Papa Pio XII manteve pássaros engaiolados no apartamento papal e um peixinho dourado chamado Gretchen.
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Alguns sacerdotes famosos que têm gatos são:
  • Padre Chuck Giradeau, reitor da Igreja Episcopal de Todos os Santos, em Atlanta, tem uma gato laranja, de nome Ivan.
  • Pai Allan Warren, da Igreja do Advento, em Boston, tem quatro gatos, Jake, Jeoffrey, Skipergee e Coruja
O cardeal Roger Mahony, arcebispo de Los Angeles, tem dois gatos; um chamado Rafael e outro Gabriel. Mahony acredita que os gatos são animais de estimação perfeito para clérigos "porque eles são companheiros maravilhosos. Há uma espiritualidade sobre eles. Sua presença é muito reconfortante. "

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Ratzinger diz que, sua família sempre teve gatos. Mas agora, diz ele, os gatos só em sua própria casa são uma "coleção de pratos de porcelana com os gatos pintados sobre eles, lembranças de diferentes Europeu férias com meu irmão."
Mas, diz o cardeal Roger Mahony, arcebispo de Los Angeles, que estava em Roma para a inauguração do papa, "A conversa de rua que o papa adora gatos está incorreto. O papa adora gatos. "

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Uma missionária da Caridade

Deus esta sedento com uma sede infinita de amar e ser amado por nós. Não importa o quanto somos pecadores. Os nossos corações humanos criados a imagem e semelhança de Deus, também estão sedentos de amor: amar e ser amados. 
Assim como não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus, desta mesma forma, o homem não pode viver sem o amor que jorra do coração de Deus através dos corações dos seus irmãos. 
A misericórdia de Deus anseia ir ao encontro do homem em sua miséria e na culpa dos seus pecados, para abraça-lo, beija-lo, purificá-lo e restaurar a sua dignidade humana de filho de Deus, e alegrar-se com todos com grande alegria para que este, seu filho que estava perdido foi encontrado. 
Deus na sua sede pelo homem que havia esquecido o que significa ser homem e que é esquecido pelos outros,bate a porta dos nossos corações o tempo todo em todo lugar.Deus lhe falou da sede que Ele tem por cada ser humano especialmente pelos pobres mais pobres, por aqueles maisesquecidos entre os seus filhos.Deus lhe falou em particular da sua sede por ela em particular, assim como por cada uma que consagrasse a sua vida como Missionária da Caridade. 
Deus em sua misericórdia continua batendo em muitos corações no mundo inteiro.Chamando-lhes a se unir a sua aventura de amor: ”as Missionárias da Caridade”. Hoje são mais de 4.500 irmãs ativas e contemplativas de 80 nacionalidades, estamos espalhadas a serviço em 132 países do mundo, contamos também com padres Missionários da Caridade, Leigos Missionários da Caridade que partilham o nosso carisma e a nossa obra de amor, e muitos voluntários de todas as partes do mundo.

Beata Teresa de Calcutá. rogai por nós!

História de um Profeta: D. Hélder Câmara

Dom Hélder Pessoa Câmara OFS (Fortaleza7 de fevereiro de 1909 — Recife27 de agosto de 1999) foi um bispo católicoarcebispo emérito de Olinda e Recife. Foi um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e grande defensor dos direitos humanos durante o regime militar brasileiro. Pregava uma Igreja simples, voltada para os pobres e a não-violência. Por sua atuação, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais. Foi o único brasileiro indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz. Entretanto, foi acusado por seus opositores de ser conivente com o marxismo, ideologia contrária aos princípios cristãos.


Biografia

Décimo-primeiro filho de João Eduardo Torres Câmara Filho, jornalista, crítico teatral e funcionário de uma firma comercial e da professora primária Adelaide Pessoa Câmara, desde cedo manifestou sua vocação para o sacerdócio.


Formação e Presbiterado




Ingressou no Seminário Diocesano de Fortaleza em 1923, o Seminário da Prainha, então sob direção dos padres lazaristas. Nesta instituição cursou o ginásio e concluiu os estudos de filosofia e teologia. Foi ordenado padre no dia 15 de agosto de 1931, em Fortaleza, aos 22 anos de idade, com autorização especial da Santa Sé, por não possuir a idade mínima exigida. No mesmo ano, fundou a Legião Cearense do Trabalho e em 1933, a Sindicalização Operária Feminina Católica, que congregava as lavadeiras, passadeiras e empregadas domésticas. Atuou na área da educação, participando de políticas governamentais do estado do Ceará na área da educação pública. Foi nomeado diretor do Departamento de Educação do Ceará. Para aprofundar seus estudos nesta área, foi transferido em 1936 para a cidade do Rio de Janeiro, então capital da república. Aí dedicou-se a atividades apostólicas. Foi Diretor Técnico do Ensino da Religião.

Neste período, sente-se atraído pela Ação Integralista Brasileira, que propunha o resgate dos valores de "Deus, Pátria e Família" e declarou em discurso: "Esse programa social da Ação Integralista Brasileira é o maior programa cristão de assistencialismo da história do Brasil." Entretanto, afastou-se de qualquer compromisso político-partidário ao perceber as implicações ideológicas desta opção.

No Rio de Janeiro, teve como diretor espiritual o Pe. Leonel Franca, criador da primeira universidade católica do Brasil - a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. No período pós-guerra, fundou a Comissão Católica Nacional de Imigração, para apoio à imigração de refugiados.


Episcopado




Foi nomeado bispo auxiliar do Rio de Janeiro no dia 3 de março de 1952. Foi ordenado bispo, aos 43 anos de idade, no dia 20 de abril de 1952, pelas mãos de dom Jaime de Barros Câmara, dom Rosalvo Costa Rego, dom Jorge Marcos de Oliveira.

Foi um grande promotor do colegiado dos bispos e da renovação da Igreja Católica, fortalecendo a dimensão do compromisso social. Em 1950, D. Hélder entrou em contato com o Monsenhor Giovanni Batista Montini, então subsecretário de estado do Vaticano e futuro papa Paulo VI, que o apoiou e conseguiu a aprovação, em 1952, para a criação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, com sede no palácio arquiepiscopal do Rio de Janeiro. Nesta instituição, exerceu a função de secretário geral até 1964. O mesmo monsenhor Montini apoiou a criação do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), fundada em 1955, com sede em Bogotá. A fundação ocorreu na Primeira Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano realizada no Rio de Janeiro, tendo D. Hélder como articulador. Ele viria a participar das conferências gerais do CELAM como delegado do episcopado brasileiro, até 1992: além da conferência do Rio de Janeiro, esteve presente na Segunda Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano (Medellín, 1968), na Terceira Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano (Puebla, 1979) e na Quarta Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano (Santo Domingo, 1992). No CELAM, exerceu os cargos de presidente e vice-presidente.

Sua capacidade de articulação torna realidade o XXXVI Congresso Eucarístico Internacional, em 1955, no Rio de Janeiro, que contou com a presença de cardeais e bispos do mundo inteiro.

Em 1956, fundou a Cruzada São Sebastião, com a finalidade de dar moradia decente aos favelados. Desta primeira iniciativa, outros conjuntos habitacionais surgiram. Em 59, fundou o Banco da Providência, cuja atuação se desenvolve no atendimento a pessoas que vivem em condições miseráveis.

Teve participação ativa no Concílio Ecumênico Vaticano II: foi eleito padre conciliar nas quatro sessões do concílio. Foi um dos propositores e signatários do Pacto das Catacumbas, um documento assinado por cerca de 40 padres conciliares no dia 16 de novembro de 1965, nas catacumbas de Domitila, em Roma, durante o Concílio Vaticano II, depois de celebrarem juntos a Eucaristia. Este pacto teve forte influência na Teologia da Libertação.

Diante da conturbada situação sociopolítica nacional, a divergência de posições com Cardeal Dom Jaime Câmara torna difícil sua permanência no Rio de Janeiro.


Arcebispo de Olinda e Recife



No dia 12 de março de 1964 foi designado para ser arcebispo de Olinda e RecifePernambuco, múnus que exerceu até 2 de abril de 1985. Instituiu um governo colegiado nesta diocese, organizada em setores pastorais. Criou o Movimento Encontro de Irmãos, o Banco da Providência e a Comissão de Justiça e Paz daquela diocese. Forteleceu as comunidades eclesiais de base.

Estabeleceu uma clara resistência ao regime militar. Tornou-se líder contra o autoritarismo e pelos direitos humanos. Nâo hesitou em utilizar todos os meios de comunicação para denunciar a injustiça. Pregava no Brasil e no exterior uma fé cristã comprometida com os anseios dos empobrecidos. Foi perseguido pelos militares por sua atuação social e política, sendo acusado decomunismo. Foi chamado de "Arcebispo Vermelho". Foi-lhe negado o acesso aos meios de comunicação social após a decretação do AI-5, sendo proibido inclusive qualquer referência a ele. Desconhecido da opinião pública nacional, fez frequentes viagens ao exterior, onde divulgou amplamente suas idéias e denúncias de violações de direitos humanos no Brasil. Foi adepto e promotor do movimento de não-violência ativa.

Suas posições políticas lhe renderam pesadas críticas, sendo seu algoz nos meios de comunicação o jornalista e teatrólogo Nélson Rodrigues, que afirmava que "D. Helder só olha o céu para saber se leva ou não o guarda-chuva".

Em 1984, ao completar 75 anos, apresentou sua renúncia. Em 15 de julho de 1985, passou o comando da Arquidiocese a Dom José Cardoso Sobrinho. Continuou a viver em Recife, nos fundos da Igreja das Fronteiras, onde vivia desde 1968. Morreu aos 90 anos em Recife no dia 27 de Agosto de 1999.

O Regional Nordeste 2 da CNBB, a arquidiocese de Olinda e Recife, o Instituto Dom Hélder Câmara (IDHeC) e a Universidade Católica de Pernambuco estão promovendo a comemoração do centenário de Dom Hélder, que foi celebrado em 7 de fevereiro de 2009. O objetivo é manter viva a sua memória e a sua luta pela solidariedade e justiça social.


Títulos



Seu primeiro título veio em 1969, de doutor honoris causa pela Universidade de Saint Louis, Estados Unidos. Este mesmo título foi-lhe conferido por diversas universidades brasileiras e estrangeiras: Bélgica, Suíça, Alemanha, Países Baixos, Itália, Canadá e Estados Unidos, alcançando um total de 32 títulos.

Foi intitulado Cidadão Honorário de 28 cidades brasileiras e da cidade de São Nicolau na Suíça e Rocamadour, na França.

Recebeu o Prêmio Martin Luther King, nos Estados Unidos e o Prêmio Popular da Paz, na Noruega e diversos outros prêmios internacionais. Foi indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz. Em 1970, o então presidente da República Emílio Garrastazu Médici instruiu pessoalmente o embaixador brasileiro na Noruega para tentar impedir que este prêmio lhe fosse concedido.

Foio segundo mais votado como Brasileiro do Século na categoria Religião pela revista IstoÉ.






“Certidão de Nascimento do Sacerdócio
Católico”

Nas últimas folhas do Evangelho de São João, no capítulo 13, num lugar conhecido como “Cenáculo”, durante a última refeição de Jesus, antes de sofrer a morte da cruz, acompanhado dos seus discípulos, veio à luz uma das maiores de suas Obras primas: O Sacerdócio!

- Os antepassados remontam a Melquisedec;
- Sua Paternidade está no mistério Trinitário;
- A Maternidade pertence à Virgem Maria, Mãe dos Sacerdotes;
- Seu alimento principal se chama EUCARISTIA;
- Seu “primeiro” serviço se chama lava-pés;
- Seu modelo é Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote;
- Sua família é o seu presbitério e o povo de Deus a ele confiado;
- Sua esposa é a Igreja Particular;
- Sua casa e a humanidade;
- Sua alegria está no “dar a vida pelos irmãos”;
- Sua vocação primeira é “estar com Ele”;
- Sua missão é tornar-se uma Eucaristia vivente para a Salvação do Mundo e das Almas que lhe foram confiadas;
- Seu prêmio? O cêntuplo na terra e a Glória Eternidade!
Jesus Sacerdote, abençoai todos os nossos Sacerdotes!
Maria, Mãe dos Sacerdotes, Roga por nós !




Padre Felipe Perez lança blog da Paróquia Nossa Senhora do Rosário

Entrou no ar, no último domingo, o blog da Igreja do Rosário, onde fiéis poderão ficar informados com as notícias da Paróquia
Um Padre conectado ao seu tempo. É assim que podemos falar sobre o Pe. Felipe Perez, Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, que no último domingo colocou no ar o novo blog da paróquia, onde os fiéis podem conferir notícias, conhecer a história da paróquia, ler mensagens, reflexões e interagir com o padre, através de comentários e opiniões.

Contando com a ajuda de um fiel, que é professor de informática, o padre aceitou o desafio de criar o blog paroquiansdorosario.blogspot.com para poder evangelizar através das novas tecnologias, utilizando o poder de comunicação que a internet possibilita.

Confira abaixo entrevista com o Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, Padre Felipe Perez:

AP: Como surgiu a ideia de criar um blog para a Paróquia?

Pe. Felipe: Nós já tivemos um blog da paróquia, que era do grupo carismático, só que a pessoa responsável foi transferida, então ele estava desativado há mais de um ano. Então, a ideia de criar um novo blog foi para podermos ter uma nova forma de evangelização. Algumas paróquias e alguns setores da igreja têm blogs, sites, foi daí que surgiu a ideia. Nós temos a glória de contarmos com um professor de informática na nossa paróquia. Eu lancei a ideia e ele aceitou. Nestas últimas semanas, fizemos o trabalho juntos, organizando o conteúdo, até lançarmos o blog.

AP: Qual é o conteúdo do blog?

Pe.: Apresentamos a paróquia, como ela funciona, como ela surgiu, o seu histórico. Quem acessar vai poder conhecer mais da paróquia, quem é o padre, as atividades da igreja, o trabalho pastoral que é feito, o trabalho das irmãs, as atividades da diocese de Bagé. O nosso blog vai servir para informar os paroquianos sobre a igreja católica, mas principalmente sobre a paróquia do Rosário, onde eu já sirvo há 4 anos.

AP: Como é feita a atualização?

Pe: A nossa atualização será feita uma vez por semana, no mínimo. Estamos planejando atualizar duas, três vezes por semana. O blog será muito bem atualizado. Por enquanto, ele ainda está em construção. Lançamos no domingo, mas ainda estamos atualizando e criando novos espaços no blog, em breve já estaremos com o blog completo.

AP: O que os fiéis comentam sobre o blog?

Pe.: Muitos fieis já me mandaram e-mails louvando o mais novo trabalho pastoral que é a ideia do blog. Pessoas de fora da cidade e do exterior já mandaram parabéns, louvando a criação do novo estilo de comunicação da paróquia, o novo estilo de evangelização. Já recebemos comentários muito bonitos.

AP: Foi necessário pedir alguma autorização para criar o blog?

Pe.: Não precisamos de autorização. Muitas paróquias têm seus blogs e sites. A nossa diocese tem site, inclusive. Neste sentido, a igreja é bem aberta, estamos autorizados. Isto tem aprovação do Papa, da Igreja Maior, o próprio Vaticano conta com site.

AP: Como é a interatividade do blog?

Pe.: Os fiéis podem comentar no blog. Eu escrevo textos e os fiéis podem deixar suas opiniões, seus comentários. É uma maneira de aproximação entre eles e a Igreja Católica. É a modernidade a serviço do Evangelho. Ela será usada para o bem, este é o meu desejo fundamental.

AP: O que o senhor tem para dizer aos fiéis que acompanham o seu blog?

Pe.: Eu faço um chamamento, para que todo aquele que acessar o nosso blog possa ser tocado pela mão do divino, recebendo muitas bênçãos e muitas graças. Este é o meu desejo, em nome de Deus e da Virgem do Rosário.


Padre Felipe completa quatro anos à frente da Paróquia Nossa Senhora do Rosário

Padre se destaca pelas diversas obras realizadas juntoà Paróquia Nossa Senhora do Rosário


No dia 30 de dezembro de 2007, chegava à Paróquia Nossa Senhora do Rosário o Padre Felipe, 13º pároco desta igreja. Ele é considerado alguém muito especial e foi muito aguardado, “muito desejado como um filho, não só pela mãe que o gerou, mas por toda esta grande família que o acolheu com entusiasmo e alegria”. Além de todas as qualidades natas, tem também o dom de pregar a palavra de Deus, de servir e de ouvir, e com isso aliviar muitos corações aflitos. Sabe ver o lado obscuro e brilhante de cada irmão e irmã. “Ele consegue com sua fé, seu otimismo, seu carinho, seus conselhos e sua compreensão, a amizade e o amor de toda a comunidade do Rosário e porque não dizer, de toda a nossa cidade e Rivera também. Isto é obra de Deus, através de tua pessoa. São as graças da Mãe do Rosário, são as luzes do Espírito Santo iluminando tua mente. Não és somente o pároco – és o amigo, conselheiro, o missionário que caminha conosco ao longo da nossa jornada espiritual… extrapolando os limites do tempo, continuando até quando e quanto Deus assim o permitir”.
A paróquia agradece, também, por todas os bens materiais conquistados nestes 4 anos da permanência do Padre felipe e gostaria de partilhar com todos, o que foi realizado neste período: já em 2008, no seu primeiro ano, foram conquistadas aquisições como a grade do pátio da casa paroquial, novo Sacrário, cadeiras para o presbitério e iluminação da casa paroquial. Em 2009, foi feita a pintura externa do prédio da igreja e a colocação da cruz e nome na parte frontal do templo. No ano passado, foram várias situações, como a aquisição do novo carro da paróquia, construção da garagem, reforma da escadaria e rampa do templo, aquisição de utensílios para a cozinha do salão paroquial, aquisição de dois telefones sem fio, ventiladores para a igreja, aquisição de caixas de medidores de luz para salas alugadas e, ainda, a compra de um novo computador para a secretaria paroquial. Em 2011, foram dados vários passos em direção a melhorias ainda maiores na estrutura do local, entre elas é possível destacar: Fundação da Comunidade Madre Bárbara das Irmãs do I.C. de Maria (Morada da Colina), serviço pastoral nas comunidades, compra de dois tapetes para a Igreja (tapete e trilho), reforma dos banheiros do 2º andar, reforma da cozinha do salão paroquial, colocação de piso e compra de acessórios para os banheiros, pintura da cozinha do salão paroquial, conserto de fogões e geladeiras da cozinha do salão paroquial, novo som da Igreja (caixas e amplificador/equalizador), pintura das salas da catequese, colocação de grades em frente à casa paroquial, iluminação interna da Igreja, cortinas novas para a Igreja, cortinas para o salão paroquial, compra de mais 4 ventiladores para a Igreja e colocação de luzes no hall de entrada da Igreja.
“Já paraste para pensar no valor do teu trabalho evangelizador na nossa comunidade de fé? Já paraste para observar o expressivo número de fiéis que retornaram e outros que começaram a se aproximar de Deus, pelo teu carisma, pelo teu acolhimento, pelas tuas pregações?” Em comemoração a esta data, a Comunidade em geral está sendo convidada para a Missa Festiva, que será realizada no dia 30 de dezembro, a partir das 19h. Logo após, haverá uma confraternização no salão paroquial.

Fonte: Jornal A PLATEIA Online

Uma breve história do Rosário da Virgem Maria
O Papa João Paulo II decidiu celebrar as suas bodas de prata papais com uma oração, o Rosário da Virgem Maria. Dado que é apenas a quarta vez na História que a Igreja celebra os 25 anos de um pontificado, (depois de S. Pedro, que foi Papa do ano 32 a 67, do beato Pio IX, Papa de 16 de Junho de 1846 a 7 de Fevereiro de 1878 e do seu sucessor Leão XIII, Papa de 20 de Fevereiro de 1878 a 20 de Julho de 1903), esta decisão tem grande relevo histórico e profético.

1- O Nascimento do Rosário

O Rosário é uma oração cuja origem se perde nos tempos. A tradição diz que foi revelado a S. Domingos de Gusmão (1170-1221), numa aparição de Nossa Senhora, quando ele se preparava para enfrentar a heresia albigense. 
Parece não haver muitas dúvidas de que o Rosário nasceu para resolver um problema importante dos novos frades mendicantes. De fato, os franciscanos e dominicanos estavam a introduzir um novo tipo de ordem religiosa no século XII, em alternativa aos antigos monges, sobretudo Beneditinos e Agostinhos. Estes, nos seus mosteiros, rezavam todos os dias os 150 salmos do Saltério. Mas os mendicantes não o podiam fazer, não só por causa da sua pobreza e estilo de vida, mas também porque em grande parte eram analfabetos.

Assim nasceu, nos dominicanos, o Rosário, o “saltério de Nossa Senhora”, a “Bíblia dos pobres”, com 150 Ave-Marias. Um pouco mais tarde, em 1422, pelas mesmas razões, os franciscanos criaram a Coroa Seráfica, uma oração muito parecida, mas com estrutura ligeiramente diferente (tem sete mistérios, em honra das sete alegrias da Virgem, os mistérios Gozosos, trocando a Apresentação no Templo pela Adoração dos Magos e os dois últimos Gloriosos, acrescentando mais duas Ave-Marias em honra dos 72 anos da vida de Nossa Senhora na Terra).

Mas é preciso dizer que, nessa altura, não havia ainda a Ave Maria. Já desde o século IV se usava a saudação do arcanjo S. Gabriel (Lc 1, 28) como forma de oração, mas só no século VII ela aparece na liturgia da festa da Anunciação como antífona do Ofertório. No século XII, precisamente com o Rosário, juntam-se as duas saudações a Maria, a de S. Gabriel e a de S. Isabel (Lc 1, 42), tornando-se uma forma habitual de rezar. Em 1262 o Papa Urbano IV (papa de 1261-1264) acrescenta-lhes a palavra “Jesus” no fim, criando assim a primeira parte da nossa Ave Maria.

Só no século XV se acrescenta a segunda parte de súplica, tirada de uma antífona medieval. Esta fórmula, que é a atual, torna-se oficial com o Papa Pio V (1566-1572). Grande reformador no espírito do concílio de Trento (1545-1563), S. Pio V é o responsável pela publicação do Catecismo, Missal e Breviário Romanos surgidos do Concílio, que renovam toda a vida a Igreja. Foi precisamente no Breviário Romano, em 1568, que aparece pela primeira vez na oração oficial da Igreja a Ave-Maria.

2- A Batalha de Lepanto e a festa de Nossa Senhora do Rosário

O contributo de S. Pio V, um antigo dominicano, para a história do Rosário não se fica por aqui. O grande reformador criou também o último grande momento da antiga Cristandade, a unidade dos reinos cristãos à volta do Papa. Os turcos otomanos, depois do cerco e queda de Constantinopla em 1453, o fim oficial da Idade Média, e das conquistas de Suleiman, o Magnífico (1494-1566, sultão desde 1520), estavam às portas da Europa. Dividida nas terríveis guerras entre católicos e protestantes, a velha Europa não estava em condições de resistir. O perigo era enorme.

Além de apelar às nações católicas para defender a Cristandade, o Papa estabeleceu que o Santo Rosário fosse rezado por todos os cristãos, pedindo a ajuda da Mãe de Deus, nessa hora decisiva. Em resposta, houve um intenso movimento de oração por toda a Europa. Finalmente, a 7 de Outubro de 1571 a frota ocidental, comandada por D. João de Áustria (1545-1578), teve uma retumbante vitória na batalha naval de Lepanto, ao largo da Grécia. Conta-se que nesse mesmo dia, a meio de uma reunião com os cardeais, o Papa levantou-se, abriu a janela e disse “Interrompamos o nosso trabalho; a nossa grande tarefa neste momento é a de agradecer a Deus pela vitória que ele acabou de dar ao exército cristão”.

A ameaça fora vencida. Este foi o último grande feito da Cristandade. Mas o Papa sabia bem quem tinha ganho a batalha. Para louvar a Vitoriosa, ele instituiu a festa litúrgica de ação de graças a Nossa Senhora das Vitórias no primeiro domingo de Outubro. Hoje ainda se celebra essa festa, com o nome de Nossa Senhora do Rosário, no memorável dia de 7 de Outubro.

3 - O rosário até João Paulo II

A partir de então, o Rosário aparece em múltiplos momentos da vida da Igreja. Já no fresco do Juízo Final, pintado por Miguel Ângelo (1475-1564) na Capela Sistina do Vaticano de 1536 a 1541, estão representadas duas almas a serem puxada para o céu por um Terço. São as almas de um africano e de um asiático, mostrando a universalidade missionária da oração.

A 12 de Outubro de 1717, foi retirada do rio Paraíba uma imagem de Nossa Senhora com um Terço ao pescoço por três humildes pescadores, Domingos Martins Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, em Guaratinguetá, São Paulo. Essa estátua, de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi declarada em 1929 Rainha e Padroeira do Brasil.

A Imaculada Conceição rezou o Terço com Bernadete Soubermos (1844-1879) nas aparições de Lourdes em 1858. O Papa Leão XIII “Papa do Rosário”, como lhe chama a recente Carta Apostólica do Papa (n.º 8) dedicou mais de 20 documentos só ao estudo desta oração, incluindo 11 encíclicas.
Também o Beato Bártolo Longo (1841-1926) é um os grandes divulgadores do Rosário, como o refere a recente Carta Apostólica (n.º 8, 15, 16, 36, 43). Antigo ateu, espírita e sacerdote satânico, depois da sua conversão viu na intercessão de Nossa Senhora a sua única hipótese de salvação. Sendo advogado, em 1872 deslocou-se à região de Pompéia por motivos profissionais e ficou chocado com a pobreza, ignorância, superstição e imoralidade dos habitantes dos pântanos. Entregou-se a eles para o resto da vida. Arranjou um quadro da Senhora do Rosário, que fez vários milagres e criou em 1873 a festa anual do Rosário, com música, corridas, fogo de artifício. Construiu uma igreja para essa imagem, que se veio a tornar no Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Pompéia. Fundou uma congregação de freiras dominicanas para educar os órfãos da cidade, escreveu livros sobre o Rosário e divulgou a devoção dos «Quinze Sábados» de meditação dos mistérios.

Outro grande momento da divulgação do Terço é, sem dúvida, Fátima. “Rezar o Terço todos os dias” é a única coisa que a Senhora referiu em todas as suas seis aparições. A frase repete-se sucessivamente, quase como uma ladainha, manifestando bem a sua urgência e importância. Na carta do Dr. Carlos de Azevedo Mendes, num dos primeiros documentos escritos sobre Fátima, afirma-se “Como te disse examinei, ou antes, interroguei os três em separado. Todos dizem o mesmo sem a mais pequena alteração. A base principal que de tudo, o que me dizem, deduzi é «que a aparição quer que se espalhe a devoção do Terço»”

A história do Rosário não pode terminar sem referir um momento decisivo desta evolução. A escolha do Papa João Paulo II de celebrar as suas bodas de prata pontifícias com o Rosário, acrescentando-lhe os cinco mistérios luminosos, é um marco importante na devoção. Mas a ligação do Papa a esta oração não é de hoje, como ele mesmo diz na Carta: “Vinte e quatro anos atrás, no dia 29 de Outubro de 1978, apenas duas semanas depois da minha eleição para a Sé de Pedro, quase numa confidência, assim me exprimia: «O Rosário é a minha oração predileta. Oração maravilhosa! Maravilhosa na simplicidade e na profundidade.»

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